HISTÓRIA
DE VIDA ESTUDANTIL
·
Meu primeiro contato com as letras e os
números se deu em casa aos 04 anos, minha mãe um dia comprou um caderno e
decidiu me ensinar, durante aproximadamente 06 meses, ela me ensinou o alfabeto
e a juntar as letras para formar palavras, em Matemática ela me ensinou os
números, e a resolver pequenas contas, quando ela (minha mãe) foi me matricular
eu já estava com 05 anos, ela queria que eu fosse para o PRÉ-II na época, mas a
diretora não aceitou, pois eu não tinha histórico escolar, e fui para o
PRÉ-I. Muito tímida não revelei a
professora que eu sabia ler, então tudo o que ela me mandou fazer eu obedeci
(cobrir, pintar, desenhar) só que quando cheguei em casa levei uma bronca da
minha mãe, ela me disse que eu já sabia ler e escrever e que eu tinha que
demonstrar isso, no outro dia sentei na cadeira e enquanto as outras crianças
brincavam eu escrevia varias palavras quando terminei mesmo com vergonha
mostrei a minha professora, o que a impressionou, quando minha mãe foi me
buscar , a professora disse que eu não podia ficar no PRÉ-I e muito menos no
PRÉ-II eu teria que ir para a 1º série forte (palavras da professora), para
continuar desenvolvendo minha aprendizagem. Então começou meu histórico de
avaliação, a professora junto com minha mãe conversou com a diretora, e elas
entraram num acordo, eu iria fazer um teste com 10 questões se caso conseguisse
responder todas as questões iria para a 1º série, não me lembro muito bem como
aconteceu, mas minha mãe relata que respondi todas as questões corretamente
para espanto da diretora, como consequência fui para a 1º série, como eu era
muito pequena demorava demais para tirar as letras do quadro, pois as provas
eram copiadas, mas não tinha dificuldade em responder as avaliações, na sala só
eu e mais dois alunos sabiam escrever e ler então o professor nos avaliava de
forma diferente dos outros (como por exemplo, na leitura onde nossos textos
eram maiores)
· Já na 2º, 3º, e 4º séries as provas eram aplicadas no final dos conteúdos, foi nesse período que passei a gostar de Matemática, por causa de dois professores, eles explicavam de uma forma simples os conteúdos e diziam para nós: “Matemática é fácil por que a gente pode contar-nos dedos”. Na 5º série com os mais variados professores eu apresentei meu 1º seminário, para mim era algo muito estranho por que era eu que estava dando aula. Na 6º série conheci duas formas diferentes de avaliar um foi o fichamento, o outro foi à interpretação de texto na aula de leitura (minha professora de Português dizia que se nós contássemos a história para ela do que havíamos lido então sabíamos interpretar) era a pior prova para nós, por que ela passava no mínimo 06 testes e se nós não contássemos a história a nota era 00.
· E continuou assim na 7º e 8º série, já no 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio, com novos professores e nova escola, fazíamos quase sempre redações (em Português), apresentações de seminários (em Física, Geografia e História), traduções de texto (em Inglês ) entre outros. Em toda a minha história estudantil, a nota sempre foi de 00 a 10, quando tirava a nota inferior a 07 ia para a recuperação que era quase igual à prova, ou então o professor colocava da cabeça dele por bom comportamento, só não gostava do modo que o professor de Educação Física fazia no Ensino Médio, como não quis ir para as aulas dele ele passava de 40 a 60 questões para decorar e fazer a prova de forma oral.
· Quando cheguei ao Ensino Superior me espantei, pois, acreditava que seria igual ao ensino médio, mas minha ficha só caiu após a primeira prova, pois não havia estudado acreditando que iria ter a recuperação, foi quando as pessoas que estudavam comigo me disseram que de agora em diante eu teria que estudar para tirar pelo menos 05 na nota para não reprovar porque recuperação não existia mais era tudo muito estranho e diferente.
· Então já no 1° Período fui avaliada através da Plataforma Moodle um instrumento que nunca havia ouvido falar e que eram utilizados por dois professores, contendo listas de exercícios enormes, trabalhos nos quais tínhamos que resolver e enviar o mais rápido que podíamos por que tinha prazo de validade para entregar e por último o professor aplicava a prova na sala de aula valendo alguns por cento da nota, pois ele somava com o trabalho da plataforma e assim gerava uma nota. Nos demais período eu fui avaliada não só por meio de provas (mas é o método mais utilizado pela maioria dos professores), mas também através de seminários, fichamentos, realização de trabalhos, entre vários outros instrumentos.
· Enfim, essas são as lembranças da minha história estudantil, é notável que a prova no decorrer de toda a minha história era um instrumento gerador de nota, e que apesar de no Ensino Superior muita coisa foi mudada, ainda assim muitos professores a usam para examinar o aluno e não para avaliar.
· Já na 2º, 3º, e 4º séries as provas eram aplicadas no final dos conteúdos, foi nesse período que passei a gostar de Matemática, por causa de dois professores, eles explicavam de uma forma simples os conteúdos e diziam para nós: “Matemática é fácil por que a gente pode contar-nos dedos”. Na 5º série com os mais variados professores eu apresentei meu 1º seminário, para mim era algo muito estranho por que era eu que estava dando aula. Na 6º série conheci duas formas diferentes de avaliar um foi o fichamento, o outro foi à interpretação de texto na aula de leitura (minha professora de Português dizia que se nós contássemos a história para ela do que havíamos lido então sabíamos interpretar) era a pior prova para nós, por que ela passava no mínimo 06 testes e se nós não contássemos a história a nota era 00.
· E continuou assim na 7º e 8º série, já no 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio, com novos professores e nova escola, fazíamos quase sempre redações (em Português), apresentações de seminários (em Física, Geografia e História), traduções de texto (em Inglês ) entre outros. Em toda a minha história estudantil, a nota sempre foi de 00 a 10, quando tirava a nota inferior a 07 ia para a recuperação que era quase igual à prova, ou então o professor colocava da cabeça dele por bom comportamento, só não gostava do modo que o professor de Educação Física fazia no Ensino Médio, como não quis ir para as aulas dele ele passava de 40 a 60 questões para decorar e fazer a prova de forma oral.
· Quando cheguei ao Ensino Superior me espantei, pois, acreditava que seria igual ao ensino médio, mas minha ficha só caiu após a primeira prova, pois não havia estudado acreditando que iria ter a recuperação, foi quando as pessoas que estudavam comigo me disseram que de agora em diante eu teria que estudar para tirar pelo menos 05 na nota para não reprovar porque recuperação não existia mais era tudo muito estranho e diferente.
· Então já no 1° Período fui avaliada através da Plataforma Moodle um instrumento que nunca havia ouvido falar e que eram utilizados por dois professores, contendo listas de exercícios enormes, trabalhos nos quais tínhamos que resolver e enviar o mais rápido que podíamos por que tinha prazo de validade para entregar e por último o professor aplicava a prova na sala de aula valendo alguns por cento da nota, pois ele somava com o trabalho da plataforma e assim gerava uma nota. Nos demais período eu fui avaliada não só por meio de provas (mas é o método mais utilizado pela maioria dos professores), mas também através de seminários, fichamentos, realização de trabalhos, entre vários outros instrumentos.
· Enfim, essas são as lembranças da minha história estudantil, é notável que a prova no decorrer de toda a minha história era um instrumento gerador de nota, e que apesar de no Ensino Superior muita coisa foi mudada, ainda assim muitos professores a usam para examinar o aluno e não para avaliar.
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