segunda-feira, 23 de novembro de 2015

DÉCALOGO REFERENTE AO TEXTO: De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. 

·         No que se refere à avaliação da aprendizagem, nós educadores temos estado aprisionados a padrões de compreensão e de conduta que vem de séculos passados; (pag. 68). 

A maioria dos educadores se vê num “beco sem saída”, como mudar padrões que vem de muitos anos? Eis aí um desafio que muitos desistem, já no começo.

·         Os exames escolares, da forma como existem hoje, desde que foram sistematizados no século XVI, carregam uma carga de ameaça e castigo, sobre os educandos cujo objetivo e pressioná-los, para que disciplinamente, estudem, aprendam e assumam condutas, muitas vezes, além de externas a eles mesmos, também aversivos. (pag.68).

Como os exames estão numa posição contrária a forma correta de avaliar, trazem para os alunos desmotivação fazendo com que eles desprezem os estudos ao invés de dar atenção necessária, se tornando algo monótono.

·         Cinco séculos constituem um período de tempo bastante longo para que desejemos mudá-lo rapidamente, como em um passe de mágica. (pag.68).

Como essa forma de agir, está alicerçada em cinco séculos, não será de fácil mudança, pois querendo ou não, muitos ainda acham que essa forma de agir é mais correta.

·         Assim sendo, não faz muito sentido condenar educadores que hoje ainda não conseguem transitar do ato de examinar para o ato de avaliar na escolar. (pag. 69).

Muitos querem mudar essa situação, mas quando chegam à sala de aula, veem que já está em costume e ficam numa indecisão se enfrentam em busca da mudança ou se continuam a situação como está.

·         A configuração histórica do modo de agir com os exames tornou-se resistente a mudanças, pois que ela oferece um modo confortável de ser garantido ao educador poder de controle sobre os educandos.

Por mais que os alunos dependam do professor esse modo de agir garantindo poder de controle ao educador, trará aos alunos insatisfação de estar naquele ambiente.

·         Os exames são excludentes e, por isso, compatíveis com o modelo de sociedade dentro do qual existe e se realiza. (pag.70).

A sociedade exclui as pessoas por puro preconceito, achando que eles não têm capacidade de fazer determinadas oportunidades, é o que acontece nas salas de aula os educadores agindo dessa forma também exclui os alunos, não dando oportunidade de mudança.

·         Da forma como fomos examinados, examinamos. (pag. 70).

Hoje somos resultado do que aconteceu em nosso passado, temos então que fazer a diferença para que nossos alunos sejam resultados do que fizemos agora.

·         Para transitar do ato de examinar para o ato de avaliar na escola, necessitamos de proceder a uma metanoia, termo grego que significa conversão. (pag.71).

Precisamos converter o exame em exame em avaliação começando a mudar primeiro a nossa mentalidade, depois nossa forma de agir e assim por diante.

·         Ela oferece os recursos para diagnosticar (investigar) uma ação qualquer, e a partir do conhecimento que obtém sobre a qualidade dos resultados dessa ação, intervir nela para que encaminhe na direção dos resultados desejados. (pag. 72).

A ideia de avaliar significa investigar os conhecimentos obtidos, para que os resultados sejam os mais satisfatórios.

·         O sucesso em que área de atuação for exige investimento; e o ato de avaliar dá suporte e sustentação para a busca desse sucesso. (pag. 72).

Tudo em nossa vida exige sacrifícios, e os exames não devem ser impedimentos, mas um auxílio para a construção do alicerce da vida.



REFERÊNCIAS:

LUCKESI, Cipriano Carlos. De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 67-72.   

 
  

   

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