FICHAMENTO
COMENTÁRIO DO TEXTO: Uma polêmica em relação ao exame.
· O exame é um efeito das concepções sobre a aprendizagem, não o motor que transforma o ensino. (pag. 51).
Em concordância com o autor o exame (prova, avaliação) nada mais é do que uma forma de apresentar o entendimento obtido pelo aluno.
· Todo mundo sabe que o exame é o instrumento a partir do qual se reconhece administrativamente um conhecimento, mas igualmente reconhece que o exame não indica realmente qual é o saber de um sujeito. (pag. 54).
Esse trecho do texto expressa que o exame é um instrumento essencial, mas não indica que o aluno sabe o que está realmente apresentado através da nota.
· Isto é, é natural pensar que depois de uma aula os estudantes devem ser examinados para valorar se adquiriram o conhecimento apresentado. (pag. 55).
É natural pensar, não quer dizer que todos apliquem a avaliação após uma aula, muitos desprezam esse passo tão importante que fundamenta o conhecimento do aluno.
· Assim o exame é um espaço de convergências de inúmeros problemas. (pag. 56).
Como o exame é um problema marcado pelas questões sociais, ele resulta em vários outros problemas que são de diversas ordens (sociológicos, políticos, psicopedagógicos e técnicos.).
· (...) a evolução dos exames se desenvolveu através de mecanismos de poder: da sociedade, da instituição educativa e dos docentes. (pag. 58).
Devido as mais diversas formas de poder como a exemplo das manifestações estudantis houve essa alteração nos exames pois nem sempre se atribuiu notas.
· Uma das funções atribuídas ao exame é determinar se um sujeito pode ser promovido de uma série para outra. (pag. 58).
É uma função injusta, pois o exame não é a melhor maneira para avaliar um aluno, muitas vezes ele sabe responder as perguntas mais “trava” pelos mais diversos imprevistos.
· (...) “o prazer do estudo se acabou, o jovem pensa só no exame”. (pag. 61).
Em concordância com o autor dessa frase a vontade de estudar realmente deixou de existir com firmeza dentro dos alunos se limitando, a saber, ou decorar apenas o necessário para a realização do exame.
· Com o aparecimento das novas funções do exame: certificar e promover, quando existe uma dificuldade de aprendizagem, os professores e as instituições (caso do exame departamental) aplicam exames. (pag. 61).
Com a ideia de numerar a aprendizagem, o exame se tornou a forma mais satisfatória para os professores e as instituições, mas isso não quer dizer que é a forma mais eficaz, pois a aprendizagem do aluno que deveria ser o foco fica esquecida.
· (...) em nosso século, a pedagogia deixará de referir-se ao termo exame, o substituirá por teste (que aparentemente é mais cientifico), e posteriormente por avaliação (que tem uma suposta conotação acadêmica). (pag. 63)
Independente do nosso que possui o exame se coloca atualmente numa posição de quantificar a aprendizagem.
· Paulatinamente foi sendo abandonado o conceito exame, substituído pelo termo prova objetiva. (pag. 70)
O exame foi renomeado, mas continuou com a mesma proposta, esquecendo-se do seu interesse maior.
· (...) os professores só preparam os alunos para resolver eficientemente os exames e os alunos só se interessam por aquilo que representa pontos para passar no exame. (pag. 77).
Atualmente não existe a preocupação em observar se o aluno aprendeu ou não, o que interessar para a maioria dos professores é cumprir suas ementas, causando assim nos alunos arrumarem estratégias para conseguir pontos para passar nos exames.
· É preciso considerar que os problemas da sala de aula e concretamente os metodológicos, não se resolverão tornando mais rigoroso o sistema de exames. (pag. 78).
Os problemas existentes nas salas de aulas não se resolverão de uma hora para a outra, mas fazendo com que os exames deixem de ser uma tortura para adquirir nota será um problema a menos.
REFERÊNCIA:
Barriga, Angel Diaz.Uma polêmica em relação ao exame. In: ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. Ed. Rio de Janeiro: DP&a, 2003, p.51-82.
· O exame é um efeito das concepções sobre a aprendizagem, não o motor que transforma o ensino. (pag. 51).
Em concordância com o autor o exame (prova, avaliação) nada mais é do que uma forma de apresentar o entendimento obtido pelo aluno.
· Todo mundo sabe que o exame é o instrumento a partir do qual se reconhece administrativamente um conhecimento, mas igualmente reconhece que o exame não indica realmente qual é o saber de um sujeito. (pag. 54).
Esse trecho do texto expressa que o exame é um instrumento essencial, mas não indica que o aluno sabe o que está realmente apresentado através da nota.
· Isto é, é natural pensar que depois de uma aula os estudantes devem ser examinados para valorar se adquiriram o conhecimento apresentado. (pag. 55).
É natural pensar, não quer dizer que todos apliquem a avaliação após uma aula, muitos desprezam esse passo tão importante que fundamenta o conhecimento do aluno.
· Assim o exame é um espaço de convergências de inúmeros problemas. (pag. 56).
Como o exame é um problema marcado pelas questões sociais, ele resulta em vários outros problemas que são de diversas ordens (sociológicos, políticos, psicopedagógicos e técnicos.).
· (...) a evolução dos exames se desenvolveu através de mecanismos de poder: da sociedade, da instituição educativa e dos docentes. (pag. 58).
Devido as mais diversas formas de poder como a exemplo das manifestações estudantis houve essa alteração nos exames pois nem sempre se atribuiu notas.
· Uma das funções atribuídas ao exame é determinar se um sujeito pode ser promovido de uma série para outra. (pag. 58).
É uma função injusta, pois o exame não é a melhor maneira para avaliar um aluno, muitas vezes ele sabe responder as perguntas mais “trava” pelos mais diversos imprevistos.
· (...) “o prazer do estudo se acabou, o jovem pensa só no exame”. (pag. 61).
Em concordância com o autor dessa frase a vontade de estudar realmente deixou de existir com firmeza dentro dos alunos se limitando, a saber, ou decorar apenas o necessário para a realização do exame.
· Com o aparecimento das novas funções do exame: certificar e promover, quando existe uma dificuldade de aprendizagem, os professores e as instituições (caso do exame departamental) aplicam exames. (pag. 61).
Com a ideia de numerar a aprendizagem, o exame se tornou a forma mais satisfatória para os professores e as instituições, mas isso não quer dizer que é a forma mais eficaz, pois a aprendizagem do aluno que deveria ser o foco fica esquecida.
· (...) em nosso século, a pedagogia deixará de referir-se ao termo exame, o substituirá por teste (que aparentemente é mais cientifico), e posteriormente por avaliação (que tem uma suposta conotação acadêmica). (pag. 63)
Independente do nosso que possui o exame se coloca atualmente numa posição de quantificar a aprendizagem.
· Paulatinamente foi sendo abandonado o conceito exame, substituído pelo termo prova objetiva. (pag. 70)
O exame foi renomeado, mas continuou com a mesma proposta, esquecendo-se do seu interesse maior.
· (...) os professores só preparam os alunos para resolver eficientemente os exames e os alunos só se interessam por aquilo que representa pontos para passar no exame. (pag. 77).
Atualmente não existe a preocupação em observar se o aluno aprendeu ou não, o que interessar para a maioria dos professores é cumprir suas ementas, causando assim nos alunos arrumarem estratégias para conseguir pontos para passar nos exames.
· É preciso considerar que os problemas da sala de aula e concretamente os metodológicos, não se resolverão tornando mais rigoroso o sistema de exames. (pag. 78).
Os problemas existentes nas salas de aulas não se resolverão de uma hora para a outra, mas fazendo com que os exames deixem de ser uma tortura para adquirir nota será um problema a menos.
REFERÊNCIA:
Barriga, Angel Diaz.Uma polêmica em relação ao exame. In: ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. Ed. Rio de Janeiro: DP&a, 2003, p.51-82.
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