segunda-feira, 30 de novembro de 2015


Avaliação da aprendizagem escolar: Um ato amoroso from 0110janini


Seminário apresentado por Juliene Santos. 

Sintese do texto Fracasso escolar


FRACASSO ESCOLAR

Para autores que tratam da educação, o fracasso escolar é um dos maiores problemas da escola de 1º grau  e esse fracasso é representado pela reprovação e pela evasão escolar. Mas de acordo com dados divulgados pelo PNAD-IBGE, conluiu-se que o maior problema é a repetência.

Evasão Escolar

Alguns professores sentem-se aliviados com a evasão escolar, pelo fato de que para ele um aluno, que já reprovou várias vezes, desistir dos estudos significa que o índice de aprovação deste professor se elevará.Com isso, Arroyo (1986) alerta que  quando um aluno se evade, o professor não tem relação com essa situação e a responsabilidade é do aluno que se evadiu.Alguns fatores levam alunos a se evadirem, como exemplos:

o        Falta de pré-requisito;o “rótulo” que já “receberam” em anos anteriores; a distãncia entre o que enfrentam na sociedade e o que a escola propõe; e os problemas sociais.
Alunos se evadem porque não conseguem acompanhar a turma de sala de aula, pois apesar de tentarem, as suas notas refletem que não serão aprovados ao fim do ano letivo. Daí, repetem essa situação em anos posteriores levando-os a desistirem dos estudos, pois durante as tentativas passam a serem tratados com indiferença por não conseguirem a se integrar com o grupo.A Partir da indiferença vivida, estes alunos são levados a optarem por dois caminhos: se tornam rebeldes usando do espaço físico para pensarem em questões não relacionadas com a aprendizagem ou deixarem a escola.
Outros fatores que devem ser levados em consideração são os sociais, os quais existem em grande números, mais entre os mais comuns temos: a necessidade de trabalhar, mudança constante da família levando o aluno a mudar de escola, dificuldade de transporte público, etc. Tais questões, geram no discente a necessidade de um atendimento priozado o qual muitas vezes não recebem e com isso sua adaptação no ambiente escolar se torna difícil, dispertando a escola a renpensar sobre como eliminar tais causas, para que os índices de evasão e repetência minimizem.

Reprovação escolar

Os professores e a escola até a década de 60 nunca foram questionados quanto o índice de reprovação de seus alunos. Mas anos depois, fatores externos e individuais foram considerados: o desempenho do professor reflete na aprendizagem ou não do aluno; o nível sócio econômico das familias e o próprio perfil da escola. Para Holt, a atuação do professor é a principal responsável para o sucesso do aluno, pois ele é manipulado a responder da forma que o professor deseja.Os jovens não são levados a criarem suas próprias concepções, além disso os professores, os  pais e a própria sociedade criam expectativas culpando- os pelo seu fracasso.Essa falha do processo escolar gera com isso a baixa auto-estima e a falta de confiança.
É necessário que haja interação entre professor-aluno, mas para isso o professor tem que ser o responsável pela intenção de fazer acontecer, criando espaços de interação. Não podemos culpar os alunos pelo seu insucesso escolar, precisa-se disponibilizar oprtunidades para que esses jovens busquem o conhecimento e o desenvolvimento das habilidades e atitudes desejadas.

Um novo enfoque frente ao problema

Nos últimos anos, pesquisadores passaram a investigar o que estava sendo feito para produzir o sucesso e segundo Mello(1994) as pesquisas partiu de questões sobre “ a escola faz diferença” e “que escola está fazendo a diferença, ou que escola está consenguindo ensinar os seus alunos de nível sócio-econômico desfavorecido”. A partir de 1980 resultados apareceram e em relação a primeir questão os dados confiram que a culpa sempre é do aluno e em relação a segunda questão foi possível identificar as características ou fatores que estão contribuindo para um melhor resultado na aprendizagem. Para Purkey e Smith (apud Mello, 1994) as características das escolas eficazes são:
o        Presença de liderança: Há a necessidade de que o professor seja um líder em sala de aula, não para ser autoritário ou dominador, mas com carisma procurar conseguir obter êxito nos objetivos que propõe.
o        Expectativas positivas em relação ao rendimento do aluno: A expectativa criada pelo professor em relação ao aluno reflete na aprendizagem e o professor se torna subjetivo a medida que não acredita na capacidade desse aluno.
o        Tipo d organização, clima da escola: Fatores importantes para a motivação do aluno, uma vez que preencham as necessidades do aluno levando-os a conseguiremos objetivos e metas propostas pela instituição.
o        Existência ou natureza dos objetivos da aprendizagem:
É necessário que tenhamos um objetivo claro e bem definido, para que os alunos tenham clareza sobre o que é proposto para eles, tanto de forma ampla quanto evidenciando cada função.
o        Distribuição do tempo:
Planejar a distribuição do tempo é um item importante para o alcance eficaz das metas, considerando também a capacidade de concentração e a variação das atividades em diferentes faixas etárias.
o        Estratégias de capacitação de professores:
È importante que o educador se aperfeiçoe e atualize, pois as constantes mudanças sociais e o desenvolvimento tecnológico são cada vez maiores e só fazendo assim é que o educador poderá acompanhar, e como foco principal ele também poderá atender as necessidades de cada aluno.                     
o        Relacionamento e suporte técnico de instâncias da         administração do ensino:
Segundo o texto a solução de um grande número de problemas depende, em grande parte de uma vontade política. Se um grupo comprometido com o desenvolvimento educacional realizar todas as funções adequando às necessidades, não irá adiantar muito, se houver problemas que não estão ao alcance de suas possibilidades.
o        Apoio e participação dos pais:
Sabendo que existem problemas sociais cada vez mais diversificados e maiores, e estes são trazidos pelos alunos para a escola, os educadores se sentem na maioria das vezes impotentes no que se refere as soluções de problemas educacionais, e para que isso aconteça a solução de problemas educacionais. E para que aconteça a solução desses problemas que estão dificultando a aprendizagem e necessário que se unam governo, família e escola.
o        Tipo de acompanhamento e avaliação do aluno:
Como na maioria das vezes a avaliação é usada como “arma” contra o aluno, isso acarreta um medo de fazer perguntas e mostrar que ele não entendeu ou não sabe, causando uma distância cada vez maior entre professor e aluno. Mas quando professor e aluno sabem que podem errar e que a partir do erro é que se constrói o sucesso, isso irá auxiliar ao aprendiz.
o        O papel do profissional da educação
Nota-se que no papel do educador tem que haver uma nova postura no que diz respeito a atualização dos conhecimentos sobre os conteúdos, e no aperfeiçoamento de metodologias avaliativas como função de melhorar o processo de ensino e aprendizagem, bem como do conhecimento, com maior profundidade e objetividade dos avanços e deficiências e limitações enfrentadas pelos educadores na sua prática pedagógica. Vai depender de cada professor se os esforços ainda que sem a dimensão política e social desejada, venha diminuir os índices de reprovação e evasão escolar. O professor não pode se preocupar somente em ensinar a todos da mesma forma tendo a ilusão que todos irão entender, é esperado que cada professor esteja bem consciente da importância que lhes é atribuída no momento em que grandes mudanças devem acontecer. 

o        A solução globalizada
A educação passou a ser discutida, com prioridade e valorizada, no mundo inteiro como fator de desenvolvimento social e econômico do país, o mais importante compromisso assumido por todos os países que se fizeram presentes foi o de promover educação básica para todos e garantir o ensino fundamental para as suas crianças. Então em Julho de 1990, foi promulgada a Lei 8069, ou o Estatuto da Criança e do Adolescente, outro projeto que vem sendo desenvolvido desde 1990, é o Sistema Nacional de Avaliação Básica- SAEB, que surgiu como um projeto integrador e cooperativo entre a União e as Unidades da Federação. E outra ação tomada foi a tão esperada, aprovação Lei Diretrizes e Bases (Lei n°9394/96), que prevê mudanças radicais em todos os sistemas de ensino.    
  

REFERÊNCIA


MELCHIOR, Maria Celina. Fracasso Escolar. In: MELCHIOR, Maria Celina. O Sucesso escolar através da avaliação e da recuperação. 2. Ed. Porto Alegre: Premier, 2004, p. 67-92.













Recuperação da aprendizagem from 0110janini
Seminário apresentado pela aluna Juliene Santos 
Afirmando que recuperar na educação significa retomar a posse do conhecimento, recobrar o que não tinha atingido, fazer o aluno acreditar que pode aprender e assim impactar positivamente na auto estima de cada aluno.   

SíNTESE DO TEXTO: Prática escolar do erro como fonte de castigo ao erro fonte de virtude





                                                             
               SINTESE DO TEXTO: Prática escolar do erro como fonte de castigo ao erro fonte de virtude.
  ·         O castigo escolar a partir do erro 
Desde séculos atrás dentro de instituições professores utilizam diversas formas de castigo como metodo de punir um aluno sobre um erro cometido. O grande problema é que essas punições às vezes se tornam exageradas por parte de alguns docentes, deixando traumas nos alunos entre o físico e o moral. Hoje, as formas de castigar não são mais como antes, potrem elas ainda existem atingindo não imediatamente o físico do discente, mas sua personalidade.
O castigo hoje se dá pelo clima de medo, tensão e ansiedade que os docentes criam entre os alunos. Como exemplo, repassar uma mesma pergunta entre todos os alunos deixando-os tensos em um deles ser o próximo, a principal intenção com esse método é de ridicularizar aquele aluno que não aprendeu expondo-o aos seus colegas. Mas, de acordo com o senso comum do magisterio a vergonha e o medo pode servir como uma lição e como exemplo para aqueles que não aprenderam.
Uma modalidade diversa do castigo é a ameaça do castigo, quando o professor ameaça o aluno a futuras repressões caso os alunos não caminhem bem na aprendizagem. Ainda hoje, há outras formas sutis de se castigar, mas o castigo que vem de um erro marca o aluno tanto pelo seu conteúdo quanto pela sua forma, pois a partir do erro, dentro da escola ele passa a se sentir culpado pela vida. Mas temos que citar que nem sempre a escola é responsável por todo processo culposo que carregamos, mas ela reforça esse processo. Com isso, muito trabalho psicológico há de ser feito em crianças que passam por essa situação, para que o medo não contribua para que este jovem sejam impedidos de seguir em frente.                   

·         As razões do uso do castigo 

A prática do castigo se dá quando um sujeito (o aluno) não corresponde a um determinado padrão preestabelecido, merecendo ser castigado, a fim de que ele “pague” por seu erro e “aprenda” a assumir a conduta que se considera correta. Sendo assim o erro é sempre fonte de condenação e castigo, decorrentes de uma visão culposa dos atos humanos. A ideia de culpa nos acompanha desde que nascemos, pois segundo é descrito no texto bíblico em Gênesis diz que Adão e Eva pecaram ao comer do fruto proibido e, por isso, foram castigados, sendo expulsos do paraíso, essa ideia ficou presente durante séculos de tal forma que até hoje todos carregamos fortemente um sentimento de culpa que nos causa uma limitação, isso implica que se  o erro fosse observado como fonte de virtude, sem nenhum preconceito, retirar-se-ia dele benefícios possíveis. 

·         O que é erro? 

Erro é a solução insatisfatória de um problema em que se tem uma forma considerada correta de resolvê-lo (um padrão), então sendo assim se não houver um padrão não haverá erro. Na metodologia da Ciência, para se produzir conhecimento utilizava-se o método da “tentativa do acerto e do erro”, essa caracterização do acerto e do erro é ampla e usualmente pode ser útil para expressar o esforço de alguém que busca por uma resposta. Fazendo dessa forma não existe um padrão que permita o julgamento do “acerto” e do “erro”. 

·         O uso do erro como fonte de virtude 

Se utilizarmos o erro como fonte de virtude não há como necessidade de castigar por causa de uma solução que não foi compatível. Os insucessos serão compreendidos como um trampolim para aquilo que se busca e reconhecendo a origem e a constituição de um erro, podemos superá-lo, como benefícios significativos para o crescimento. 

·         O erro e a avaliação da aprendizagem escolar 

Enfim, a avaliação da aprendizagem deveria servir de suporte para a qualificação daquilo que acontece com o educando, diante dos objetivos que se têm, e não deveria ser fonte de decisão sobre o castigo, para assim, a aprendizagem do aluno ser significativa e prazerosa.  


 REFERÊNCIAS:
LUCKESI, Cipriano Carlos. Prática escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22.Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 189-200.